OCORRÊNCIA DE LESÕES NOS ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DO GRÊMIO FOOTBALL PORTOALEGRENSE

OCORRÊNCIA DE LESÕES NOS ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DO GRÊMIO FOOTBALL PORTOALEGRENSE

Janilson Quadros da Silva1, Marcelo Baptista Dohnert2, Tiago Sebastiá Pavão2
1 Acadêmico de graduação do curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil.
2 Professor do curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil/Torres.



RESUMO

Contextualização: O futebol é um desporto que requer muitas qualidades físicas e motoras, sendo, no mundo, responsável pela maior incidência de lesões esportivas. Objetivo: Verificar à ocorrência de lesões em atletas profissionais de futebol do Grêmio Football Portoalegrense no ano de 2009. Métodos: Este estudo teve caráter longitudinal, de coorte retrospectivo e quantitativo. Na sua amostragem envolveu 29 atletas profissionais de futebol do Grêmio Football Portoalegrense. Resultados: Com relação às lesões mais incidentes verificou-se que as lesões musculares foram as mais ocorridas, num total de 24 (42,9%). Dentre as posições táticas dos atletas em campo, verificou-se que os atacantes, foram aqueles que sofreram mais lesões (20 lesões- 35,7%). O movimento de estiramento com contração foi o fator etiológico que mais causou lesões (19 33,9%). Em relação ao tempo de afastamento dos atletas que sofreram lesões musculares, 23 lesões foram reabilitadas em até 30 dias e somente uma lesão necessitou de um período superior a esse período. Em relação às entorses articulares 10 lesões foram reabilitadas num período inferior a 30 dias e 4 lesões necessitaram de um período superior a este. Conclusão: Em vista desses achados concluímos que na temporada de 2009, do Grêmio Football Portoalegrense, as lesões mais incidentes foram às musculares, seguidas pelas entorses articulares. A posição tática mais acometida foi a dos atacantes. Quanto aos mecanismos etiológicos das lesões, os movimentos de estiramento com contração muscular foram os mais frequentes. A recuperação dos atletas foi por um período de tempo menor em relação a outros estudos, sugerindo uma excelente eficácia do setor de Fisioterapia do Grêmio Football Portoalegrense.


INTRODUÇÃO

O futebol é o esporte mais popular do mundo, difundido na maioria dos países, especialmente latino-americanos e europeus, contando com 208 países associados à Federação Internacional de Futebol e cerca de 200 milhões de praticantes. A origem mais conhecida é a atribuída ao inglês Charles Miller, que trouxe a modalidade da Inglaterra para o Brasil, em 18741,14,15.
O futebol tem sofrido muitas mudanças nos últimos anos, principalmente em função das exigências físicas cada vez maiores, o que obriga os atletas a trabalharem perto de seus limites máximos de exaustão, com maior predisposição às lesões2.
Este desporto requer muitas qualidades físicas e motoras independente da posição, envolvendo capacidade de aceleração, velocidade, saltos, resistência, agilidade, flexibilidade, coordenação motora e força explosiva da musculatura de membros inferiores3,4.
Lesão é definida como qualquer reclamação física sustentada por um jogador, resultante de um jogo ou treinamento, independentemente da necessidade de atenção médica ou perda do tempo das atividades5.
O futebol é a maior causa de lesões em atletas no mundo e estas são responsáveis por 50 a 60% de todas as lesões esportivas na Europa, com cerca de 3,5% a 10% relacionadas ao futebol6,7.
A incidência elevada de lesões no futebol solidificou o interesse dos profissionais de saúde do esporte para a realização de estudos a fim de avaliar os acometimentos sofridos pelos atletas. As repercussões pela ausência de jogadores nos gramados, atingem desde à integridade física e psicológica do atleta, passando pela alteração de coesão e entrosamento da equipe, até a afetar os aspectos financeiros da instituição, requerendo maiores investimentos para o tratamento e a diminuição do apoio de patrocinadores e da torcida junto ao clube8.
As lesões futebolísticas geralmente acometem o sistema músculo-esquelético, sendo este composto por ossos, músculos, cartilagens, meniscos, cápsulas e ligamentos, e tende a permanecer em estado de equilíbrio quando não submetidos a estresses. Quando estes segmentos corporais são acometidos por traumatismos, lesões por esforços repetitivos, doenças inflamatórias e afecções degenerativas, provoca dor e até perda da função9.
Muitas dessas lesões são causadas pelo desgaste crônico e lacerações, decorrentes de movimentos repetitivos que afetam os tecidos suscetíveis10.
O futebol é uma modalidade esportiva de alta intensidade intermitente, com características variáveis entre os jogadores, o que depende da posição e função do atleta em campo11.
A força, a velocidade e, principalmente, as mudanças de direção e aceleração, em níveis extremos, predispõem tanto o ataque quanto à defesa a maiores chances de se lesionar. Os atletas atacantes e zagueiros são mais exigidos fisicamente que os demais, realizando movimentos rotacionais em excesso e percorrendo maiores distâncias em velocidade máxima, aumentando, ainda mais, os índices de contusões12.
Para garantir a segurança e a saúde dos profissionais de futebol, devem ser feitos esforços para prevenir e controlar lesões13.
Portanto, este trabalho objetiva identificar às lesões mais incidentes, correlacionar essas lesões com a posição tática dos atletas (goleiro, lateral, volante, meio campo, atacante) e o tempo de afastamento dos atletas de suas atividades.


MATERIAS E MÉTODOS

Este estudo foi classificado como estudo do tipo longitudinal, de coorte retrospectivo e quantitativo e realizado durante o período de janeiro de 2009 a janeiro de 2010 no Grêmio Football Portoalegrense.
Foram coletados dados que constam na ficha de avaliação de cada atleta e dado o diagnóstico médico. Após, o atleta foi encaminhado para o Departamento de Fisioterapia, onde realizou uma avaliação fisioterapêutica pelo Fisioterapeuta responsável do Grêmio Football Portoalegrense e dado um diagnóstico físico funcional, seguindo com o tratamento fisioterapêutico, e após estes procedimentos, foi preenchida uma ficha de coleta de dados. Nesta ficha constaram os seguintes dados e com o consentimento dos mesmos: nome, posição tática, tipo de lesão, origem da lesão, data inicial e final do tratamento e total de dias de tratamento.
Após análise destas fichas foi organizado em uma planilha do SPSS um levantamento da prevalência das lesões, etiologia (origem) da lesão, tempo de afastamento e suas correlações com a posição tática dos atletas de futebol do clube.
A análise estatística foi realizada no programa SPSS com uma análise descritiva da amostra com média e desvio padrão em frequências e após realizado o cruzamento das variáveis indepentes.


RESULTADOS

Entre janeiro de 2009 a janeiro de 2010, participaram deste estudo 29 atletas profissionais de futebol do sexo masculino que freqüentaram o setor de Fisioterapia do Grêmio Football Portoalegrense.



LESÕES MAIS INCIDENTES

Com relação às lesões mais incidentes, verificou-se que ocorreram 24 lesões musculares (42,9%), 14 entorses (25%), 4 pós-operatórios de lesão meniscal (7,1%), 3 pubeítes (5,4%), 3 lesões ligamentares (5,4%), 2 tendinopatias (3,6%), 2 síndromes femuropatelares (3,6%), 2 pós-operatórios de LCA, 1 pós-operatório de ruptura tendinopatia (1,8%) e 1 fratura (1,8%).




LESÕES POR POSIÇÃO TÁTICA

Em relação à posição tática dos atletas, pode-se observar que os atacantes sofreram 20 lesões (35,7%), seguido por zagueiros e volantes com 11 (19,6%) lesões cada, meio campistas e goleiros 5 (8,9%) e alas/laterais 4 (7,1%).



ETIOLOGIA

Quanto à etiologia, observa-se que o movimento de estiramento com contração foi o fator etiológico que mais causou lesões 19 (33,9%), seguido por trauma direto e mecanismo torcional, ambos com 10 (17,9%), causa indefinida 9 (16,1%), esforço repetitivo 7 (12,5%) e trauma indireto 1 (1,8%).



TEMPO DE AFASTAMENTO - LESÕES MUSCULARES

Quanto ao tempo de afastamento agrupado ao qual o atleta com lesões musculares esteve em tratamento, verifica-se que houve 8 (33,3%) lesões em que os atletas necessitaram entre 21 a 30 dias de tratamento, seguido de 8 (33,3%) lesões que precisaram de 11 a 20 dias, 7 (29,2%) lesões de 1 a 10 dias e 1 (4,2%) lesão que afastou por mais de 30 dias.



TEMPO DE AFASTAMENTO - LESÕES POR ENTORSE

Quanto ao tempo de afastamento agrupado ao qual o atleta com lesões por entorses articulares esteve em tratamento. Verifica-se que houve 6 (42,9%) lesões em que os atletas necessitaram entre 21 a 30 dias de tratamento, seguido de 4 (28,6%) lesões que precisaram de 11 a 20 dias, 3 (21,4%) lesões de 1 a 10 dias e 1 (7,1%) lesão que afastou ente 1 e 10 dias.



DISCUSSÃO

Atualmente muitos estudos abordam temas relacionando futebol a lesões.12,16
Neste estudo demonstramos que as lesões mais freqüentes foram às musculares seguidas pelas articulares. Corroborando com nosso trabalho, pesquisas demonstraram que as lesões também ocorreram de forma mais quantitativa em tecidos moles (músculos, tendões, etc.) seguidas pelas lesões articulares. 1,17 Le Gall encontrou maior incidência de lesões musculares, seguidas por entorses, com uma pesquisa realizada com jogadores profissionais da divisão principal do futebol francês durante dez temporadas,18
Já outro estudo, onde foi realizado o acompanhamento de jogos universitários dos Estados Unidos no período de 2005 a 2007, os autores encontraram maior quantidade de entorses, seguidos por lesões musculares. Segundo Junge essa grande variedade quanto à incidência de lesões sugere estar relacionada com o tipo de torneio e característica dos jogadores.19,20
Neste estudo também analisamos a relação das lesões com a posição tática dos atletas de futebol, onde houve maior ocorrência em atacantes, seguida por zagueiros e volantes e logo após meio-campistas.
McMaster e Walter ao acompanhar uma equipe de futebol profissional, verificaram que todos os atletas haviam tido lesões, com maior frequência para atacantes e meio-campistas. Aglietti e colaboradores encontraram resultados parecidos, ou seja, a maior incidência de lesões foi encontrada nos meio-campistas e nos atacantes.21,22
Outro estudo demonstrou-se que posições de meio campo podem ser mais acometidas por lesões, seguidas por laterais, atacantes, defensores e goleiros.23
Alguns estudos realizados sobre esta temática não detectaram diferenças na incidência de lesões por posição específica.24
Em relação aos fatores etiológicos deste estudo detectamos que o movimento de estiramento com contração muscular foi o fator desencadeante de lesão mais ocorrido, em segundo lugar foi o trauma direto e mecanismo torcional, seguidos de causas indefinidas, esforços repetitivos e traumas indiretos.
No estudo de Gonçalves as lesões ocorreram centrando-se frequentemente nos membros inferiores com entorses articulares, ruptura musculares sem contato direto.17
Um estudo relacionando a Copa do Mundo de 2002 com o mesmo campeonato no ano de 1998 e 1994 não detectou diferenças estatísticas significativas entre as lesões ocorridas nestas três competições. E ainda, não demonstrou diferenças estatísticas entre as lesões causadas por traumas diretos e indiretos nos jogadores profissionais.25,26
Este dado permite-nos refletir sobre as diferenças constantes que o futebol pode apresentar em relação a gramados, dimensões dos campos, condições climáticas, assim como diferentes estratégias e técnicas de treinamento implantadas em diversas partes do mundo. Tornando este desporto tão apaixonante e imprevisível.
Ao analisarmos o tempo de afastamento dos atletas que sofreram lesões musculares, constatamos que 23 lesões foram reabilitadas em até 30 dias e somente uma lesão necessitou de um período superior a 1 mês.
Em relação às entorses articulares 10 lesões foram reabilitadas num período inferior a 30 dias e 4 lesões necessitaram de um período superior a 30 dias. Estes dados contradizem um estudo realizado em Manaus onde, no total de 38 lesões articulares por entorses, somente 6 necessitaram de um tempo igual ou inferior há 30 dias de tratamento.27 Sugerindo uma maior eficácia do tratamento clínico e fisioterapêutico dos atletas do Grêmio Football Portoalegrense.


CONCLUSÃO

A partir dos dados encontrados em nosso estudo, concluímos que as lesões mais incidentes em atletas profissionais de futebol do Grêmio Football Portoalegrense no período de janeiro de 2009 a janeiro de 2010 foram as lesões musculares, seguidas pelos entorses articulares. A posição tática mais acometida foi a dos atacantes, seguida pelos zagueiros e volantes. Este fato pode ser sugerido pelo futebol do estado do Rio Grande do Sul ser caracterizado por ser realizado em condições climáticas com temperaturas mais baixas, muito competitivo e com cargas de treinamento maiores que outras regiões, assim como um elevado número de competições disputadas pelo Clube analisado neste estudo.
Em relação aos mecanismos etiológicos das lesões, concluímos que os movimentos de estiramento com contração muscular foram os mais frequentes, fato pelo qual podemos fazer uma relação diretamente proporcional às lesões musculares, seguidos pelos traumas diretos e mecanismos torcionais, além de causas indefinidas e esforços repetitivos.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando em consideração as suas limitações, poucos trabalhos encontrados e, ainda, muitos envolvendo esporte amador, o presente estudo espera assim desencadear o interesse de outros pesquisadores para que a ciência e o futebol desenvolvam-se para um futuro onde a saúde e o desporto busquem à diminuição da incidência das lesões, uma melhora na qualidade física e de vida dos atletas, assim como menor tempo de afastamento dos atletas profissionais de suas atividades futebolísticas.


AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer ao Grêmio FootBall Portoalegrense, em especial ao fisioterapeuta do Setor de Fisioterapia do Departamento Médico Profissional Henrique Valente, pelo pronto atendimento dos dados quando solicitados. Também agradecemos ao fisioterapeuta Maurício Balbinotti Ferrari pelas orientações e colaboração.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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                                                 Janilson Quadros e Henrique Valente, fisioterapeuta do Grêmio FBPA


Este foi de forma mais resumida, o meu artigo de Conclusão de Curso.

Até a próxima!!!










Comentários

  1. Olá boa noite, li seu artigo e achei muito interessante, gostaria de colocá-lo como referencia no meu tcc, tens como me mandar a referencia completa? Mto obrigada.
    Aguardo o retorno,
    meu email é renatanarelbp@gmail.com

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