Fisioterapeuta substitui massagista no trabalho de campo

Trabalho integrado entre esses profissionais e os médicos começa no primeiro atendimento

Atualmente, um grande número de clubes ainda utiliza massagista junto ao banco de reservas durante os jogos de futebol. Nada contra essa estrutura de equipe, mas constatei que aqui no Aimoré, o tempo de recuperação dos atletas foi menor. Isso porque no momento em que o atleta sofria uma lesão, lá estavam o fisioterapeuta e o médico. Deste modo, a avaliação funcional e o diagnóstico juntamente com as primeiras condutas pós-lesão era mais rápido. Ou seja, a reabilitação do atleta já inicia-se no primeiro minuto após sofrer a lesão.


O artigo abaixo escrito por Guilherme Costa também aborda esse tema. Há grandes clubes como os paranaenses Atlético e Coritiba que já se estruturaram da mesma forma que o CE Aimoré.

Quando começa o trabalho do fisioterapeuta no processo de recuperação de atletas? Em muitas equipes, apenas depois do término da intervenção do médico. Contudo, esse modelo tem perdido espaço para uma estrutura mais aberta à perspectiva interdisciplinar, com todos os profissionais participando das decisões e das intervenções com os jogadores.

Um exemplo disso é o Atlético-PR, que resolveu promover uma alteração em sua estrutura de campo. Em vez de um massagista, o clube rubro-negro tem um fisioterapeuta no banco de reservas. Ele é o responsável pelo primeiro atendimento a atletas lesionados durante as partidas.

"Quem acompanha o médico é um fisioterapeuta. Fizemos isso para otimizar o cuidado com os jogadores, até porque a velocidade de diagnóstico pode muitas vezes aprimorar o tratamento", explicou Paulo Brofman, coordenador do departamento médico do Atlético-PR.

Normalmente, atletas lesionados são encaminhados inicialmente a um ortopedista e só passam pelos cuidados dos fisioterapeutas quando necessário. No Atlético-PR, porém, o departamento médico procura fazer uma abordagem integrada do problema.

"É claro que o trabalho sempre é supervisionado por um médico e o atleta sempre passa por outro profissional para obter um diagnóstico. Mas o fisioterapeuta ajuda desde o início do processo, com os cuidados no campo", completou Brofman. "Como os árbitros, em geral, têm autorizado somente os médicos a entrarem no gramado, quando a lesão for mais grave, o fisioterapeuta tem a oportunidade de discutir e avaliar com o médico a gravidade no momento do atendimento", afirmou.

Pensando em aumentar a agilidade de trabalho da fisioterapia, o Coritiba resolveu disponibilizar profissionais durante todo o dia. "Temos quatro homens se revezando por 24 horas em duas duplas. Eles acompanham treinos, jogos e o dia-a-dia do clube", disse Lúcio Erlund, coordenador médico da equipe.

Além disso, os atletas têm liberdade para procurar até mesmo os profissionais que não estejam em seu plantão no clube. "Eles têm acesso ao nosso celular para pegar qualquer tipo de informação. Temos um prontuário detalhado com o histórico e a situação dos jogadores", lembrou Erlund.

* Colaboraram Gabriel Codas e Rubem Dario

Fonte: http://universidadedofutebol.com.br/2007/08/1,1294,FISIOTERAPEUTA+SUBSTITUI+MASSAGISTA+NO+TRABALHO+DE+CAMPO.aspx?p=3
http://www.atleticoparanaense.com/noticias/oficiais/3556,novo_modelo_de_atendimento_em_campo.html

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